A peça busca resgatar os grandes momentos da vida intensa de Júlia da Costa, conhecida como a poetisa das rosas. Uma mulher extraordinária que
jornais, que ousava nas roupas e pintava os cabelos, que defendia ferrenhamente a monarquia e o imperador era uma ameaça a qualquer homem em sã consciência. Talvez Carvoliva pensasse assim. Talvez Carvoliva fosse um grande covarde."
"Ele, por várias vezes, jurou amor eterno e dizia ser capaz de enfrentar os boatos da cidade maldosa para ficar com Júlia. Mentiras sinceras não interessam a Júlia. Ela era uma mulher firme, inteligente e não gostava de esperar e quando, por exceção, esperou Carvoliva por os riscos desse amor impossível no papel, decepcionou-se. Ele fugiu do destino como um rato. Patético e humilhante."
Apesar de Júlia ter parado de escrever e perdido parte da visão depois do autoexílio, o tempo passado a quatro paredes – em que ela tinha somente a assistência de uma empregada, chegando a fechar as janelas com pedaços de madeira – não teria sido improdutivo. Foram encontradas depois de sua morte, colagens nas paredes, com muitas flores em papel seda, no que ela dizia ser uma antecipação para escrever a história de sua vida num romance, que infelizmente não se concretizou.
Essa referência às colagens, é utilizada no espetáculo na forma de painéis translúcidos, em que Regina Bastos e seu marido, o premiado iluminador Beto Bruel, imprimiram imagens representando objetos e a mobília da época. Por trás e diante da tela, os atores representam cenas dos poemas e da vida de Júlia. “Como vamos nos apresentar em espaços onde talvez não haja um palco, fizemos uma instalação que inclui tela e iluminação”, diz a diretora. Outra detalhe particular é o de que a peça mantém a linguagem antiga do século 19, com trechos extraídos das obra e das cartas de amor da poetisa.
Idealização Cia Insaio de Teatro
Realização Laurinha Produções
Texto e direção: Regina Bastos.
Elenco: Braz Pereira, Órli Carrara,
Vilma Fernandes e Susi Monte Serrat.
Cenário: Enéas Lour
Iluminação: Beto Bruel
Sonoplastia: Chico Nogueira
Figurino: Aldice Lopes
Maquiagem: Mozart Machado
Adereços: Irineu Klosowski.
Operação de Som e Luz: Elaine Pereira e Alan Cristian
Agradecimentos: Rafael Azevedo, José Barbosa,
Anaís Monte Serrat, Joel Murici, VinilSul e Laurinha.
Fotos/Beto Bruel
"Ele, por várias vezes, jurou amor eterno e dizia ser capaz de enfrentar os boatos da cidade maldosa para ficar com Júlia. Mentiras sinceras não interessam a Júlia. Ela era uma mulher firme, inteligente e não gostava de esperar e quando, por exceção, esperou Carvoliva por os riscos desse amor impossível no papel, decepcionou-se. Ele fugiu do destino como um rato. Patético e humilhante."
Apesar de Júlia ter parado de escrever e perdido parte da visão depois do autoexílio, o tempo passado a quatro paredes – em que ela tinha somente a assistência de uma empregada, chegando a fechar as janelas com pedaços de madeira – não teria sido improdutivo. Foram encontradas depois de sua morte, colagens nas paredes, com muitas flores em papel seda, no que ela dizia ser uma antecipação para escrever a história de sua vida num romance, que infelizmente não se concretizou.
Idealização Cia Insaio de Teatro
Realização Laurinha Produções
Texto e direção: Regina Bastos.
Elenco: Braz Pereira, Órli Carrara,
Vilma Fernandes e Susi Monte Serrat.
Cenário: Enéas Lour
Iluminação: Beto Bruel
Sonoplastia: Chico Nogueira
Figurino: Aldice Lopes
Maquiagem: Mozart Machado
Adereços: Irineu Klosowski.
Operação de Som e Luz: Elaine Pereira e Alan Cristian
Agradecimentos: Rafael Azevedo, José Barbosa,
Anaís Monte Serrat, Joel Murici, VinilSul e Laurinha.
Fotos/Beto Bruel
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